Alimentação para vaca leiteira

Um dos pontos com mais relevância quando se trabalha com pecuária leiteira é a alimentação. Seja um empreendedor dedicado, se especialize em Alimentação para vaca leiteira

Alimentação para vaca leiteira. O pecuarista precisa ter ciência de que a alimentação de vacas leiteiras é um item dos mais relevantes na pecuária leiteira. É verdade que os custos com essa atividade é bem alto, no entanto, com um manejo nutricional correto, o retorno é compensador. Diante disso, visando auxiliar o criador de gado de leite, são elaborados cursos que versam sobre os tipos de volumosos e concentrados e a utilização de forma equilibrada na dieta do bovino. Bem como o uso do método de confinamento e o processo de suplementação a pasto.

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Vacas leiteiras - Alimentação - Volumosos e Concentrados

Melhor alimentação para vacas leiteiras. Para nutrir uma vaca leiteira ao longo do ano, e ter sucesso na produção, é necessário que haja uma boa programação na produção dos alimentos. Tanto nos alimentos volumosos quanto nos suplementos concentrados. Isto é, os alimentos precisam ser bem preparados, balanceados, enfim, assegurar produção suficiente, qualidade e pouco dispêndio. Em suma, na alimentação de vacas leiteiras, não pode ocorrer erros, é indispensável que se tenha muita dedicação e prudência no balanceamento da dieta. Estas cautelas não podem faltar, para que se tenha sempre um controle das várias escolhas de alimentos utilizados, sem esquecer os gastos com a produção. 

Alimentação para vaca leiteira em pasto. O pecuarista deve ter muito cuidado na produção de leite a pasto, referente à qualidade da forragem fornecida aos seus animais. Como sabemos, só com a utilização de pastagem de gramíneas topicais, no fornecimento de alimento e  mais suplemento mineral, se produz uma média de 14 kg de leite ao dia.

Porém, para se obter resultado como este, é necessário que a forragem seja vigorosa, tenha uma taxa nutricional elevada, e haja uma seleção das vacas no pastejo.

Essa categoria de alimento volumoso, só se consegue quando se exerce o pastejo rotativo. Fazendo-se uma separação da pastagem em piquetes, adequando-se a pressão de pastejo para se obter forragem de boa qualidade. Ou seja, providencia-se um revezamento entre piquetes, de maneira que haja descanso e a forragem cresça com vigor. E então se traz de volta os animais, quando a forragem já encontra-se viçosa. 

Gramíneas tropicais e subtropicais - Forragens conservadas - climas

Esta espécie de manejo é válido para gramíneas tropicais e para as demais forrageiras usadas em pastejo nos locais subtropicais. O limite do uso das pastagens, desacelera a produção, isso ocorre em época de seca, no inverno, nas regiões centro-oeste e sudeste. Ocorre também devido ao calor do verão, nas regiões subtropicais.

É preciso suplementação com forragens conservadas, em ambos os casos, como capineira, silagens, fenos, cana retificada com ureia e pré-secados, logo que inicia a redução da oferta de forragem na pastagem.

Para assegurar alimento de boa qualidade para a manada leiteira continuar produzindo, saber quanto guardar de forragem suficiente de reserva, é necessário que se faça alguns cálculos. Contudo, é bom saber que as forrageiras vindas de regiões de climas temperados e, seu cultivo foi para pastejo no inverno, no Sul do Brasil, como trevos, aveia, azevém e alfafa, têm maior taxa de proteína bruta e é mais digestível. O que proporciona a conquista de produções por volta de 20 a 25 kg de leite por vaca ao dia, sem exigir suplementação com concentrado.

Logo, verifique a relação: se o consumo de capim verde por dia de uma vaca, é de 80 kg, 800 kg é o consumo de dez vacas. Dentro de 30 dias, portanto, o fornecimento da pastagem precisa ser de 24.000 kg. Sendo assim, as 10 vacas estarão comendo 130 kg de matéria seca ao dia, então em 30 dias serão 3.900 kg. Continuando, em 6 meses de estação chuvosa, o total é de 23.400 kg de matéria seca.

Escolhas de alimentos - Alimentação para vaca leiteira

Em qualquer uma das opções, tanto na suplementação no método a pasto, como na produção de leite em confinamento, o criador de gado leiteiro precisa de aprimoramento. Ou seja, fazer o cultivo de forragens de boa qualidade, efetuar a colheita no momento certo e estocar corretamente. 

Cada uma das modalidades aplicadas, vai precisar técnicas próprias, pois assim será oferecido maior teor de nutrição, o que assegura às vacas, capacidade de fornecer o melhor leite. E também, o produtor de leite precisa está sempre atento aos custos de produção.

Ração para aumentar o leite das vacas. Tanto a quantidade de leite, quanto a sua qualidade, dentre outros detalhes, depende muito da capacidade de produção de forragens. Em análise sobre a produção de milho para silagem com a quantidade de vacas e o leite obtido por hectare ao ano, concluiu-se que, produzindo 20 toneladas de milho forrageiro por ha, pode-se manter 0,92 vacas, fornecendo 4.600 kg de leite por hectare.

Já com uma produção de 50 t, o total de vacas passa a ser 2,29, e alcança uma quantidade de leite de 11.450 kg/ha. Se percebe então que o lucro cresce quando se amplia a produtividade das lavouras designada a produção de forragem.

Chega-se à conclusão, de que para manter a alimentação de uma vaca leiteira ao longo de um ano, de maneira que ela consiga dá toda o sua capacidade de produção, é necessário programar a produção dos alimentos volumosos, de modo que se assegure qualidade e menor gasto.

De outro modo, tanto no confinamento quanto no pasto, os suplementos concentrados de excelente preparo e qualidade são imprescindíveis para se ter leite em maior proporção, tirando-se o máximo de proveito do potencial dos animais, da capacidade agrícola  do clima e dos solos brasileiros.

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